A Cabo Verde Airlines (CVA), privatizada em 2019 e sem atividade comercial desde março, deverá ser redimensionada, em número de trabalhadores e aviões, defende o Governo, representando os 39% do capital social da companhia nas mãos do Estado.
A Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu pelo arquivamento do processo “Fundo do Ambiente”. A montanha, parafraseando o vulgo, pariu um rato. Um ratinho! E com este parto, o MpD viu afundar-se a sua única tábua de salvação, a última arma que ainda lhe restava para se defender dos ataques do PAICV face aos sucessivos e escandalosos sinais de corrupção desses seus quase 5 anos de mandato.
Que lições retirar dos casos de insucesso CV?
A privatização da TACV concorre para ser o terceiro FRACASSO de PPP.
A PPP no setor das telecomunicações, feita através da privatização seguida de concessão por 25 anos, foi um FRACASSO.
Setor da Energia e Água -1.º Caso de Insucesso
A carta datada de 3 de setembro e dirigida ao chefe do governo, Ulisses Correia e Silva, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, acusa as seguintes perguntas: “O que está a acontecer, de facto, com a Companhia Cabo Verde Airlines? O que levou, de facto, à retenção dos 3 aviões na Flórida e quando se prevê resolver essa situação, salvaguardando os interesses do País? Que futuro se prevê para a Companhia?” O pedido é feito com carácter de urgência e conta com a cobertura do art. 65º do Regimento da Assembleia Nacional, nas suas alíneas g) e l).